Com o propósito de preservar a identidade Guardamorense a Prefeitura Municipal por meio da Casa de Cultura promoveu o Chá da Memória, no dia 01 de setembro do corrente ano, uma ação da 5ª Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, com o tema “Cidades, Regiões e Patrimônio”, com material fotográfico doado por Deiró Machado Rocha, proprietário do Foto Estúdio Santa Rita, em meados dos anos 60. Cada fotografia representa uma espécie de passado preservado, lembrança imutável de certo momento e situação, de certa luz, de um determinado tema, absolutamente congelado contra a marcha do tempo. Muitos dos personagens retratados envelheceram e morreram e os cenários se modificaram, se transfiguraram e também desapareceram. As fotografias foram passadas de mãos em mãos com muito cuidado pelos guardiões da memória, que conhecem o significado de preservação da história, identificando os momentos históricos vividos. Durante os relatos dos guardiões da memória, possuidores inerentes do dom da narrativa e são em essência os melhores contadores de história, os organizadores do evento foram registrando a oralidade contada visando registrar e resgatar por meio da escrita os fatos históricos ocorridos na lembrança eterna de cada fotografia.
A cidade de Guarda-Mor surgiu nos tempos em que os bandeirantes começaram a extrair ouro do córrego de Paracatu. Criou-se, então, um posto de Guarda-real (maior, mor). Reza a tradição de que ao pé do Chapadão dos Pilões, teria instalado um posto de fiscalização do ouro transportado para Uberaba. Saint-Hilaire, famoso viajante francês, em sua obra intitulada "Viagem as nascentes do rio São Francisco", menciona a fazenda do Guarda-Mor ao descrever a Paracatu do século XVIII. Conta-se segundo Caetano de Faria, autor do livro Guarda-Mor: seu povo sua história que os moradores José Maria Caldeira e sua mulher Anna Francisca Ribeiro fizeram a doação das terras para edificação da capela dedicada a Santa Rita de Cássia. A PÚBLICA FORMA DE DOAÇÃO, datada de 1848, consta do Cartório local, de acordo com o livro nº 02, fls 108. Por ser terreno da Santa e, por conseguinte, gratuito, muitas famílias vieram demarcar seus respectivos lotes e formou-se, assim, o arraial. A população cresceu ...
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