A cidade de Paracatu (Noroeste de Minas) recebeu nesta segunda-feira, 9 de junho, às 10h, audiência pública da Comissão de Cultura da Assembléia Legislativa de Minas Gerais com a finalidade de debater estratégias para a interiorização e consolidação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) no Estado. A iniciativa foi uma parceria da Comissão com Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais, e contou com a presença do secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Bernardo da Mata Machado, além de deputados estaduais e da Representação Regional do MinC em Minas Gerais.
Guarda-Mor esteve presente em busca do diálogo e aprofundamento das questões relacionadas à Política Pública de Cultura. Um dos objetivos do evento foi o de aproximar governos municipais, estadual e federal, no sentido de instituir e fortalecer o Sistema Nacional de Cultura (SNC).
O SNC é um modelo de gestão que visa ao fortalecimento institucional das políticas culturais no país. À semelhança de outros sistemas de políticas públicas (como o SUS e o Sistema Único da Assistência Social - SUAS), o SNC é uma articulação entre o Estado - representado pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal - e a sociedade - por meio de conselhos de política cultural - que visa dar organicidade, racionalidade e estabilidade às políticas públicas de cultura. Com o SNC, a gestão pública de cultura se torna mais eficaz, planejada, participativa e com melhor uso dos recursos públicos.
A cidade de Guarda-Mor surgiu nos tempos em que os bandeirantes começaram a extrair ouro do córrego de Paracatu. Criou-se, então, um posto de Guarda-real (maior, mor). Reza a tradição de que ao pé do Chapadão dos Pilões, teria instalado um posto de fiscalização do ouro transportado para Uberaba. Saint-Hilaire, famoso viajante francês, em sua obra intitulada "Viagem as nascentes do rio São Francisco", menciona a fazenda do Guarda-Mor ao descrever a Paracatu do século XVIII. Conta-se segundo Caetano de Faria, autor do livro Guarda-Mor: seu povo sua história que os moradores José Maria Caldeira e sua mulher Anna Francisca Ribeiro fizeram a doação das terras para edificação da capela dedicada a Santa Rita de Cássia. A PÚBLICA FORMA DE DOAÇÃO, datada de 1848, consta do Cartório local, de acordo com o livro nº 02, fls 108. Por ser terreno da Santa e, por conseguinte, gratuito, muitas famílias vieram demarcar seus respectivos lotes e formou-se, assim, o arraial. A população cresceu ...
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