Durante a Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, a Casa de Cultura, no dia 16/09, promoveu palestra de Educação Patrimonial para os educadores da Rede Pública Municipal. O objetivo da palestra foi sensibilizar e envolver os educadores na preservação do patrimônio cultural, material e imaterial para que os mesmos possam na aplicação das suas aulas incentivarem a apropriação dos conceitos voltados para a valorização e preservação do patrimônio cultural e promover a inserção do tema na formação de crianças e jovens do município de Guarda-Mor/MG.
Tivemos como palestrante a Sra. Profª Dagma de Fatima Borges Silva, graduada em história com especialização na área e também Conselheira Municipal do Patrimônio Histórico Cultural. Na ocasião a professora, Dagma de Fátima, ressaltou ainda que a maior parte dos municípios e comunidades desconhece a riqueza do patrimônio arqueológico e histórico de seus territórios e essa realidade requer um novo olhar por parte desses cidadãos no tocante a conhecer e valorizar os bens históricos - culturais de suas comunidades “mediatizados pelo mundo.” (Paulo Freire - Pedagogia do Oprimido).
Parabéns Profa. Dagma e comunidade escolar pelo tempo disponibilizado.






































A cidade de Guarda-Mor surgiu nos tempos em que os bandeirantes começaram a extrair ouro do córrego de Paracatu. Criou-se, então, um posto de Guarda-real (maior, mor). Reza a tradição de que ao pé do Chapadão dos Pilões, teria instalado um posto de fiscalização do ouro transportado para Uberaba. Saint-Hilaire, famoso viajante francês, em sua obra intitulada "Viagem as nascentes do rio São Francisco", menciona a fazenda do Guarda-Mor ao descrever a Paracatu do século XVIII. Conta-se segundo Caetano de Faria, autor do livro Guarda-Mor: seu povo sua história que os moradores José Maria Caldeira e sua mulher Anna Francisca Ribeiro fizeram a doação das terras para edificação da capela dedicada a Santa Rita de Cássia. A PÚBLICA FORMA DE DOAÇÃO, datada de 1848, consta do Cartório local, de acordo com o livro nº 02, fls 108. Por ser terreno da Santa e, por conseguinte, gratuito, muitas famílias vieram demarcar seus respectivos lotes e formou-se, assim, o arraial. A população cresceu ...
Comentários
Postar um comentário