O Projeto “FOLIA DE REIS: IDENTIDADE DO MUNICÍPIO DE GUARDA- MOR E DIVERSIDADE CULTURAL visa analisar a importância atribuída à manifestação cultural da Folia de Reis no município de Guarda-Mor tendo como referência os jovens da Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro.
O objetivo geral deste projeto foi o de criar espaço de discussão sobre a importância de uma das festas mais significativas da cultura popular do município, que é a Folia de Reis, buscando a conscientização do resgate promovendo a consolidação da memória e a reconstrução identitária dessa manifestação junto aos jovens.
Durante todo o Projeto usamos como metodologia o trabalho de campo e a história oral, utilizando-se de entrevistas com os moradores da comunidade guardamorense.
No decorrer da evolução do Projeto percebemos durante as discussões emergidas a ausência da transcrição da transmissão oral normalizada pela tradição sendo este um dos canais para manter a tradição viva no nosso município.
Diante de todo o trabalho realizado concluímos que se torna cada vez mais urgente a necessidade de conscientização, sobretudo das novas gerações para a relevância da salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, bem como, o respeito em relação às comunidades, aos grupos e aos indivíduos envolvidos com tal patrimônio cultural imaterial.
Como produto final deste Projeto “Folia de Reis” apresentamos a sociedade Guardamorense o mais novo grupo de Folia de Reis deste Município que tem como nome “Folia de Reis Juvenil” que vem celebrar o passado no presente lançando bases para um futuro de lucidez, respeitando às tradições e fortalecendo a construção da autêntica alma do povo no que se refere as manifestações culturais.







A cidade de Guarda-Mor surgiu nos tempos em que os bandeirantes começaram a extrair ouro do córrego de Paracatu. Criou-se, então, um posto de Guarda-real (maior, mor). Reza a tradição de que ao pé do Chapadão dos Pilões, teria instalado um posto de fiscalização do ouro transportado para Uberaba. Saint-Hilaire, famoso viajante francês, em sua obra intitulada "Viagem as nascentes do rio São Francisco", menciona a fazenda do Guarda-Mor ao descrever a Paracatu do século XVIII. Conta-se segundo Caetano de Faria, autor do livro Guarda-Mor: seu povo sua história que os moradores José Maria Caldeira e sua mulher Anna Francisca Ribeiro fizeram a doação das terras para edificação da capela dedicada a Santa Rita de Cássia. A PÚBLICA FORMA DE DOAÇÃO, datada de 1848, consta do Cartório local, de acordo com o livro nº 02, fls 108. Por ser terreno da Santa e, por conseguinte, gratuito, muitas famílias vieram demarcar seus respectivos lotes e formou-se, assim, o arraial. A população cresceu ...
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