Já dizia Arnold Toynbee: “o maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam". Felizmente os brasileiros estão começando a mudar. O julgamento do Mensalão trouxe novo alento ao povo e despertou muitos para o assunto “política”. A condenação e subseqüente prisão dos membros do infame esquema que visava garantir a continuidade do projeto de poder do PT por meio da compra de suporte político de outros partidos e do financiamento das suas próprias campanhas eleitorais, é uma vitória espetacular para a democracia. Estão de parabéns os ministros e procuradores que se empenharam para que se fizesse justiça no escândalo político mais vergonhoso deste país, e todos devemos comemorar muito este momento tão especial. Como bem ressaltou o Presidente do Superior Tribunal Federal, Ministro Ayres Britto, "para além desse histórico ruim, acabrunhante, da nossa vida eleitoral, de eleitores de cabresto, que vendiam seus respectivos votos, temos neste caso da ação penal 470 (o mensalão) a figura ainda mais triste, mais lamentável, dos eleitos de cabresto, porque o parlamentar passa a praticar seus atos do ofício por um modo já antecipadamente acertado pecuniariamente. O parlamentar vendido,corrompido, trai a própria representação popular, além de corromper a sua função". Mais do que um sentimento de satisfação pelo “castigo” retribuído àqueles desonestos, devemos ter agora a esperança de que a cultura de corrupção que sempre nos caracterizou comece a sofrer um revés. A inédita punição dos envolvidos deverá, pela lógica, inibir a prática de atos ilícitos por outros (ou os mesmos) políticos e empresários,que passarão a pensar duas vezes antes de dar o primeiro passo. Um avanço ainda mais grandioso para a nação seria a conscientização do próprio eleitor quanto à importância do seu voto na formação do quadro de dirigentes políticos. Que a vontade de ter um país definitivamente limpo (ainda que utópico) prevaleça e quiçá nunca mais houvesse um eleitor de cabresto. Tomara também que a honestidade passasse a ser a marca dos brasileiros. Afinal, cada país é o reflexo das ações de seus cidadãos. Queremos melhoras? Sejamos melhores individualmente primeiro.
A cidade de Guarda-Mor surgiu nos tempos em que os bandeirantes começaram a extrair ouro do córrego de Paracatu. Criou-se, então, um posto de Guarda-real (maior, mor). Reza a tradição de que ao pé do Chapadão dos Pilões, teria instalado um posto de fiscalização do ouro transportado para Uberaba. Saint-Hilaire, famoso viajante francês, em sua obra intitulada "Viagem as nascentes do rio São Francisco", menciona a fazenda do Guarda-Mor ao descrever a Paracatu do século XVIII. Conta-se segundo Caetano de Faria, autor do livro Guarda-Mor: seu povo sua história que os moradores José Maria Caldeira e sua mulher Anna Francisca Ribeiro fizeram a doação das terras para edificação da capela dedicada a Santa Rita de Cássia. A PÚBLICA FORMA DE DOAÇÃO, datada de 1848, consta do Cartório local, de acordo com o livro nº 02, fls 108. Por ser terreno da Santa e, por conseguinte, gratuito, muitas famílias vieram demarcar seus respectivos lotes e formou-se, assim, o arraial. A população cresceu ...
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